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sexta-feira, 25 de julho de 2014

PARATY


À primeira vista parece que o tempo parou em Paraty, uma cidadezinha espremida entre a serra e o mar e que teve seu apogeu no Ciclo do Ouro. No Centro Histórico, a moldura é formada por preservados casarões coloniais, igrejas dos séculos 18 e 19 e ruas calçadas pelos escravos em pedras pés-de-moleque onde o tráfego de automóveis é proibido.
Paraty é uma bela cidade colonial, considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.


COMO CHEGAR

A partir de São Paulo, pegue a Rodovia Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP-070) e, no trevo de São José dos Campos, entre na Rodovia dos Tamoios (SP-099). Ao fim dessa estrada, vire à esquerda. A Rio-Santos (SP-055, depois BR-101) atravessa a divisa com o Rio de Janeiro e leva até a cidade. Saindo da capital fluminense, todo o trajeto é pela Rio-Santos.

COMO CIRCULAR

A Avenida Roberto Silveira liga a Rio-Santos ao Centro Histórico. Nela estão bancos, farmácias, agências de turismo e algumas vagas para estacionar (a rodoviária fica numa via paralela). Para chegar às melhores praias, só de carro ou barco. Redobre a atenção na estrada de acesso a Trindade, que é estreita e sinuosa.

ONDE FICAR

Muita gente não cogita ir a Paraty e dormir fora do Centro Histórico. Ali ficam as atrações mais emblemáticas da cidade, além de alta concentração de restaurantes, bares e sorveterias, além de, é claro, o cais de onde saem os passeios de escuna. O que poucos sabem é que há boas pousadas no Sertão de Idaiatiba e, principalmente, na estrada para Cunha. Elas mostram o lado "serrano" da região. Nos arredores do Centro há bairros como Caborê, Pontal e Portal com opções de hospedagem mais baratas.

Apesar da localização à beira-mar, a cidade também é uma delícia no frio. Colada na Serra do Mar e na Serra da Bocaina, também é um destino de montanha no outono e inverno. Dica: nessas épocas do ano, escolha uma pousada na estrada para Cunha, como a Vila da Mata, com lareira e fogão a lenha.

Aqui você encontra uma seleção do GUIA QUATRO RODAS com hotéis e pousadas em Paraty.

ONDE COMER

A maioria dos restaurantes fica no Centro Histórico de Paraty. Entre eles está o restaurante punto divino, (o restaurante da foto ao lado) onde você pode saborear as deliciosas pizzas e massas, enquanto escuta as melhores musicas ao vivo para entrar no clima da cidade.
Além disso, tem um ótimo atendimento e um certo carinho especial com seus clientes, onde todos que lá já comeram, nunca deixam de ir.


Comidas típicas

Camarão casadinho -- Receita caiçara, foi batizada em função de seu aspecto: são dois camarões grandes, unidos como um sanduíche. O quitute ainda ganha um recheio de farofa de camarões miúdos com coentro e majericão antes de ser amarrado e frito. Experimente as melhores versões nos restaurantes Do Hiltinho, Refúgio, Sabor do Mar e Arpoador.

Peixe seco no varal - Na Praia do Sono, peixes como cavala, tainha e carapau são tratados com sal refinado e descansam no varal de um dia para o outro. Depois, são servidos com batata-doce ou abóbora. Prove o prato na casa dos pescadores, como na do Getúlio (24/9244-4874).

QUANDO IR

No verão, principalmente no Réveillon e no Carnaval, a cidade ferve. Mas os preços mais altos são praticados durante a Flip -- a cidade lota e vale reservar o hotel ou a pousada com bastante antecedência. Abril e maio são meses com tarifas menores e quando a chuva dá um pouco de trégua aos turistas.

Eventos

O calendário de eventos da cidade é bem agitado e a oferta de quartos é um tanto limitada, portanto, antecipe suas reservas.

No Carnaval, bandas de marchinhas e trios elétricos animam o público. Outra tradição é o Bloco da Lama, no qual os foliões cobrem-se com a lama da praia do Jabaquara para brincar à beira-mar.

Por dez dias, entre maio e junho, ladainhas, procissões, missas e danças tomam conta da programação da Festa do Divino, uma tradição trazida pelos portugueses no século 17.

A Flip, Festa Literária Internacional, reúne escritores e intelectuais de todo o mundo, que debaterão temas diversos por cinco dias de julho. As atrações principais ocorrem na Tenda dos Autores, auditório para 850 pessoas. Programação completa em www.flip.org.br.

Por fim, o Festival da Pinga mostra desde 1982 a produção de sete alambiques da cidade e a história da pinga na região. Durante quatro dias de agosto, há degustação e venda da bebida na Praça da Matriz.

COMPRAS

Por aqui você também encontrará lojinhas e ateliês que produzem um artesanato que transita entre o puramente comercial e o realmente artístico. Gravuras, pinturas, tapeçarias, cerâmicas, objetos indígenas, cestarias e miniaturas de barcos estão entre os muitos produtos encontrados.


Cachaças são os produtos locais por excelência. Aqui você poderá conhecer alguns dos sete alambiques da região e também dar uma olhada em alguns achados no Centro Histórico. As melhores garrafas (R$ 40, em média) estão no Armazém da Cachaça; no Empório da Cachaça, que tem um museu com 5 mil rótulos; no Escritório da Cachaça e no Casa Caiana.




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